quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Clique abaixo e assista ao video preconceito racial.

o video fala sobre pessoas que tem preconceitos contra os negros.
Ate onde vai seu preconceito?
http://www.youtube.com/watch?v=q3fnh8phZS0

Diferença entre brancos e negros é maior entre mais ricos.

Entre os alunos das classes mais altas, o rendimento escolar dos negros é, proporcionalmente, pior do que dos brancos, diferentemente das classes mais baixas. Os dados são da pesquisa "Relações raciais na escola: reprodução de desigualdades em nome da igualdade", divulgada hoje (6). Exemplos: nas escolas freqüentadas pela classe A, 10,3% dos estudantes brancos e 23,4% dos negros têm notas consideradas “críticas” ou “muito críticas”; já entre os da classe E, as proporções para brancos e negros são, respectivamente, 78,7% e 80,6%.Há uma explicação para essa diferença acentuada, na opinião da pesquisadora Mary Garcia Castro, professora da Universidade Católica de Salvador e uma das coordenadoras do estudo. Segundo ela, nas classes mais altas os negros são minoria nas escolas, aumentando assim o preconceito racial, o que acaba refletindo nas notas. Segundo ela, a maioria dos entrevistados – não negros – disse que o desempenho escolar era “questão de mérito” ou era “problema da família”.Para provar que a discriminação tem grande influência sobre o rendimento dos alunos, ela cita o exemplo da Escola Comunitária Luiza Mahim, em Salvador, onde o desempenho dos negros é melhor em comparação com os brancos. “Lá se trabalha a questão da raça negra, mas não de maneira inferiorizada. Fala-se dos heróis negros da escravidão, o que ajuda a levantar a auto-estima dos alunos”, observa. Outro detalhe: a maioria das crianças é de cor negra.O estudo revela, também, que os professores têm preferência por alunos da cor branca, de olhos e cabelos claros. Já os negros têm tratamento diferenciado (não recebem afeto e elogios), são tratados de forma agressiva e costumam ocupar os cantos ou os fundos das salas. Na criança e no adolescente negro, segundo a pesquisa, tais efeitos resultam em: negação da própria identidade racial; partem para a agressão física; fingem que não ligam para a discriminação; recusam relação com alunos racistas.Para Mary Garcia Castro, algumas medidas podem ser adotadas para tentar atenuar ou diminuir as ações discriminatórias em relação aos negros nas escolas do país. Ela cita a Lei 10.639/03, que obriga o ensino da cultura africana no ensino fundamental, “que seja realmente efetivada”, como também o ensino sobre quilombolas, maior participação da cultura negra nos livros didáticos, etc. “Agora, fundamentalmente, o que mais necessitamos é de uma mudança cultural, de atitude“, finaliza.A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) realizaram o estudo, que teve também a secretária do Observatório Ibero-Americano de Violências nas Escolas, Miriam Abramovay, como uma das coordenadoras.

preconceito

PRECONCEITO
Forma de autoritarismo social de uma sociedade doente. Normalmente o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Estas atitudes vem acompanhadas por teorias justificativas. O racismo e o etnocentrismo defendem e praticam a superioridade de povos e raças.
Alguns preconceitos étnicos: “Todo cigano é ladrão.” "O judeu é perverso": v. Anti-semitismo. "Os índios em geral são improdutivos e preguiçosos"; "Todo negro é adepto de feitiçaria". Outros preconceitos: a mulher no volante e o velho vagaroso são ridicularizados e acabam excluídos. Há patrões que defendem: "A todo operário falta a inteligência”. O pobre que "nada tem" (não contribui financeiramente, não compra, não paga imposto) e "nada sabe", é marginalizado na sociedade. Não vendo a sua participação valorizada, ausenta-se. Em seguida, os pobres são acusados de apatia, preguiça, ingenuidade e de fuga nas festas. Finalmente lembramos aqui os preconceitos moralistas contra o corpo nu, contra a dança, a umbigada. E o preconceito contra a magia.
O preconceito pode ser motivado pelo medo. Falta a coragem de ir conhecer um terreiro do candomblé, de visitar um doente com aids. O medo da lepra tem uma história milenar.

Há uma espécie de preconceito espontâneo em relação a tudo que é diferente ou desconhecido. É preciso "des-preconceituar", na igreja oficial, a maneira de ver a religião do povo, mesmo aquilo que pareça estranho ou esquisito ao "modus vivendi" oficial. Na igreja oficial, ainda encontramos cientistas, padres e outros que impõem seu modo de pensar e sentir como norma a todos. Riem dos “outros” ou ficam com dó. E isso atrapalha o processo da inculturação. É preciso entender a manifestação religiosa popular em sua gênese, em suas razões, em seus mecanismos de resistência. A religiosidade popular é a vida e a religião dos pobres e não pode ser reduzida à raridade, ao pitoresco, ao curioso, ao folclórico.
Em 1953, num festival internacional de folclore, em Nice na França, o papa Pio XII advertiu os presentes quanto ao perturbado conceito do folclore considerado por muitos mera sobrevivência dos tempos passados, “digna sem dúvida de ser posta em evidência em ocasiões excepcionais, mas sem grande interesse para a vida de hoje. (...) O fato de esta idéia se encontrar bastante espalhada denuncia uma das mais lamentáveis conseqüências do século presente”.[1]
A ciência teológica ainda não dispõe de uma linguagem conceitual capaz de abordar, com segurança e sem preconceito, assuntos como: os antepassados e as almas, as simpatias, o transe, a adivinhação, a tradição oral, a revelação divina nas matas ou nas águas, a folia, a dança ritual, as promessas e os ex-votos, a experiência religiosa do negro e do índio, a lavagem do Bonfim.
Há os que entendem a religiosidade popular como "a religião dos que só entram na igreja carregados: no batismo, na primeira comunhão, no casamento e no enterro". Outros afirmam: "O povo tem religiosidade, mas não tem uma fé comprometida". Há quem diga: "A religiosidade popular é uma religião cega que não tem nada de bom para dar ao povo a não ser superstições". Outro preconceito seríssimo ouvido na semana santa: “O povo tem fé no Senhor Morto e não acredita na ressurreição”. Além disso, a religiosidade popular seria “milagreiro”, “pietista”, “conformista”, "individualista".
É um erro achar que a religiosidade, o folclore e toda a cultura popular não devem mudar e que precisam ser protegidas e conservadas em seu estado original e puro. Pensando bem, a cultura do pobre é sua vida. A cultura e a religiosidade popular são dinâmicas e mudam constantemente. O protagonista da mudança é o próprio povo livre, consciente e resistente.
Mais sobre o assunto: MOURA, Clóvis. O Preconceito de Cor na Literatura de Cordel. São Paulo, Resenha Universitária, 1975; SANTOS, Olga de Jesus, e VIANNA, Marilena. O Negro na Literatura de Cordel. Rio de Janeiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1989.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O que fazer?

Como poderemos mudar o mundo, se quando surge uma oportunidade de fazer algo sempre achamos um outro compromisso mais importante, talvez estudar ou sair com a namorada? Como poderemos fazer algo se crescemos aprendendo tudo errado e não conseguimos tentar entender a realidade?Crescemos num mundo que nos ensina a matar pra vencer, a ser submisso, a trabalhar demais e pensar de menos, crescemos sofrendo influências estúpidas e valores idiotas.O que está havendo com o mundo??Está havendo que quando você nasce você já tem um caminho traçado.Os donos desse mundo já o traçaram por você. Pra que seja mais um dos combustíveis deste sistema estúpido.Quantas vezes já convidei pessoas para organizar algo de bom e melhorar o mundo e nossas vidas??Várias...Mas a maioria tem outros "compromissos"...No fim das contas.. isso faz parte da vida. E o racismo? continua mesmo nós querendo mudar o mundo...'A mudança começa de você' faça por você, que estará fazendo pelos outros.Mude sua realidade,e a sua volta, que você já estará contribuindo muito.Não adianta esperar muito pelos outros...Tem que lutar pelo o que quiser, mesmo sozinho...Hoje em dia o tipo de descriminação mais comun é a economica, não que a social,racial,religiosa,cultural,intelectual,sexual(entre homens e mulheres), por orientação sexual não existam pois elas estão ai, e não é pouco não, estão em alta ai fazendo a cabeça de tudo e todos.